segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Quem sou eu?


Meu nome é Erik. Nasci em Los Angeles, California. Sou fruto do amor entre duas pessoas. Um amor monogâmico e singelo (ate onde eu sei). Isso enquanto eles, meus pais, passavam um tempo nos Estados Unidos estudando.
Voltei ao Brasil cedo, por volta dos 2 anos de idade. Desde cedo eu fui mais voltado para o lado das artes e tinha um grande interesse pela música.
Sofria muita influência dos meus familiares. Meu pai tocava violão, minha mãe já foi cantora. Os dois acabaram entrando em um curso de bateria. Então, seguindo o exemplo deles e tive meu primeiro contato com a música, atravéz da bateria. Fui o único que de fato deu continuidade aos estudos. E a bateria que eu pratico, hoje em dia, foi inicialmente da minha mãe.
Aos oito anos, mudei de um colégio pequeno para um 7 vezes maior. Foi uma grande mudança. Fiz muitos amigos e alguns deles estão do meu lado até hoje.
Lá tive minhas primeiras aulas de violão e toquei caixa na banda marcial por alguns anos.
Tive uma infância e pré-adolescência meio incomuns. Enquanto a maioria dos meus amigos passavam o recreio jogando bola, eu e outros poucos soltávamos a imaginação. Procurávamos desvendar os mistérios da vida. Primeiramente queríamos ser espiões internacionais. Crescemos um pouco e começamos a pesquisar sobre magia e ocultismo. Depois nos especializamos em ufologia, meditações e parapscicologia.
Muitas vezes eu me revoltava e acabava batendo de frente com alguns colegas que não entendiam essa minha visão de mundo. Para mim não bastava aquela vida cotidiana rasa e sem graça. Tinha que haver algo mais! Mais tarde eu descobri que não se deve discutir sobre certos temas com quem não compartilha do mesmo interesse que você. Disseram-me uma vez: “Não dê pérolas aos porcos”. Foi essa frase que me fez, a partir de então, guardar a maioria das minhas idéias para mim mesmo.
Teve até uma época em que eu quis ser físico quântico! Isso logo depois de assistir “Quem somos nós”. Mas é claro que eu comecei a aprender física de verdade e vi que não era bem assim. Existe um longo caminho até a anti-matéria, buracos negros e outras dimensões. Um caminho que eu não estou disposto a percorrer, pelo menos ainda não. Mesmo assim tenho vontade de cursar física na universidade. Uma maneira de enfrentar esse “medo” da matemática.
Com o tempo eu fui esquecendo dessas viagens metafísicas e fui adentrando em um mundo com menos fantasia e questionamentos.
Desenvolvi um grande interesse por artes marciais, que associavam um pouco do trabalho espiritual com o físico. O que me fez melhorar meus hábbitos alimentares e explorar os limites do meu corpo.
Descobri mais uma paixão, o skate. Pratiquei também o famoso le parkour (mas nesse caso não dei muita continuidade devido à uma lesão no pé).
Eu me envolvi com música a vida toda. Porém somente por volta da oitava série é que eu comecei a utilizá-la como forma de expressão. Foi quando comecei a compor. Posso dizer que não so um músico muito habilidoso. Eu me orgulho das minhas criações, não da técnica.
Criei este blog também, aonde comecei a desenvolver mais a escrita. Sei que poucos acessam, mas não tem problema. Eu o tenho mais para arquivar meus textos e pensamentos.
Nessa época coloquei os estudos em segundo plano. Essa foi uma decisão que tomei conscientemente com o intuito de dedicar mais tempo à minha criatividade. E funcionou, até porque isso foi em 2009, o mesmo ano em que eu compus mais músicas até hoje. Eu ainda acho que valeu a pena. Isso porque nós somos feitos de escolhas e eu não teria me tornado quem sou hoje se não fossem as experiências pelas quais eu passei. Porém essa "inversão de prioridades" poderia ter sido feita de maneira mais saudável e menos prejudicial à minha formação escolar. Quando me dei conta já era tarde de mais e eu tento compensar esses prejuízos até hoje.
Com a chegada do ensino médio as coisas só pioraram. Muitas matérias de uma vez e tudo isso coincidindo com uma fase da vida em que existem novas descobertas. Começamos a frequentar outros tipos de lugares, conhecer novas pessoas. A noite na cidade é nossa! Dormimos tarde, acordamos cedo, cochilamos nas aulas e dá no que dá. Semelhanças não são meras coincidências. Esse é o retrato de uma fase conturbada chamada adolescência, acontece com todos. Ou pelo menos deveria.
Não somos máquinas, ninguém pode nos programar para seguir tais e tais comandos. Temos que quebrar a cara de vez enquando. Aprendemos com os erros para internalizar os ensinamentos da vida. Com certeza não os aprendemos todos na escola. Mas é lá que nos instruimos para aí sim seguir preparados pela nossa viagem, aptos para encontrar uma profissão e nos sustentar, alimentando esse sistema aonde o capital é quase um sinônimo de felicidade. Fazer o que?
Eu tento procurar a felicidade nas coisas simples da vida. Procuro atravéz da visão, audição, olfato, paladar, tato...
Tento sempre elevar meus pensamentos para não me prender à um ciclo vicioso de intrigas e conflitos desnescessários. Repito, tento. Não sou perfeito, ainda estou aprendendo, mas pelo menos tentar já é alguma coisa.
Amadurecer se trata de encontrar o equilíbrio entre todas as coisas. Consegui já um resultado em balancear a imaginação com a realidade, isso eu faço hoje atravéz da arte. Espero ainda alcançar o caminho do meio em muitas outras áreas da vida. Emoção versus razão é um exemplo. Equilibrar as obrigações e entretenimento também e desse modo segue uma lista que só faz aumentar.
Como disse, estou só começando essa viagem no tempo até o dia da minha morte. Espero ainda viver muitas experiências, alegrias e decepções. Para então, ultrapassar todas barreiras. É isso o que talvez exista de mais importante. O que para mim dá sentido à vida, o crescimento.

Erik Schnabel

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